Tudo está a mudar a um ritmo mais rápido que a nossa noção do tempo

– OS CLIENTES

– AS TECNOLOGIAS

– OS MODELOS SOCIAIS

Estas mudanças, que estão afetar a sociedade global, a nível económico, social e ambiental, confrontam-se com uma evidência, para alguns ainda difícil de aceitar:

– Os métodos e modelos de negócio do passado, bem-sucedidos, já não asseguram o sucesso, presente e futuro.

Nesta realidade emergente, radicalmente nova para a maior parte de nós, a mudança é a única constante; deixou de ser uma opção e passou a ser uma realidade, diria mesmo a sobrevivência daqui para a frente.

Estamos claramente a viver um momento de bifurcação na história da humanidade, que coloca enormes desafios aos indivíduos, às organizações e  sociedade.

Acredito que da mesma forma que no mundo quântico, é necessário mudar as regras para captar a lógica das dinâmicas, também os modelos de liderança têm de mudar para se conseguir dar resposta a uma realidade mais complexa.

Hoje a informação e o conhecimento, transformam a sociedade mais exigente, concorrencial e de fidelizada. O emprego ou o cliente para a vida acabou, a obrigatoriedade da competência, da inovação e diferenciação, é atributo ao futuro.

Por oposição, qualquer tentativa para manter o status quo está condenada ao fracasso. Significa que, se nos tentarmos convencer que os desafios que estamos a enfrentar atualmente são apenas temporários e se nos refugiarmos na zona de conforto, que alimentou os sucessos do passado, vamos acentuar a crise e promover a ruptura do nosso sistema pessoal, organizacional e social.

O futuro já começou e a mudança veio para ficar. O ambiente é cada vez mais complexo e os laços entre causa e efeito, são cada vez menos duradouros.

Aceitar ou abraçar a mudança, são as únicas opções possíveis.

Aqueles que acordarem dentro de Si a sabedoria para aceitar que a mudança é uma fonte de possibilidades e que abre novos caminhos por explorar, vão conseguir surfar esta onda gigante (maior que o canhão da Nazaré, surfada por Gary McNamara).

Falando em organizações ou pessoas é na dimensão que se encontra a dificuldade. Nos últimos anos os processos organizacionais não foram construídos tendo em mente a adaptabilidade, mas aumentar a rentabilidade, via a eficácia dos processos, através da criação de estruturas e rotinas rígidas.

Esta crise! Trouxe grandes ensinamentos às organizações e pessoas, os mercados evoluem e transformam-se quase ao sabor de notícias, os clientes são conhecedores, exigentes e querem reciprocidade, a tecnologia afoga-nos em informação e equipamento, tudo isto cria modelos sociais.

Quanto mais preparados e dispostos tivermos a adquirir nova mentalidade,  adaptarmo-nos à realidade atual, quebrar resistências internas e externas, das ameaças torná-las oportunidades, inovar e diferenciar, mesmo que tenha atitude de  visionário, ariscar é a palavra de ordem, não a qualquer preço, porque mercado queimado é oportunidade perdida.

    Só erra quem arrisca e quem muito arrisca menos erra. 

Não pare por nada vá até ao fim!

 

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